sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Confraria da Leitura-pn Edição 14





UM ESCRITOR: FLÁVIO JOSÉ CARDOZO

Nasceu em Lauro Müller, SC, em 1938, estudou na terra natal, em Turvo, Tubarão, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Frequentou o Curso de Jornalismo da PUC-RS. Trabalhou no Departamento Editorial da Editora Globo de Porto Alegre, foi diretor da Imprensa Oficial de Santa Catarina e da Fundação Catarinense de Cultura. É membro da Academia Catarinense de Letras.
Como ficcionista, publicou Singradura, Porto Alegre, Globo, 1970, 2a. ed. Porto Alegre, Movimento, 2002; Zélica e outros, Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1978, 2a. ed. São Paulo, FTD, 2001, Longínquas baleias, Florianópolis, Lunardelli, 1986, e Guatá, Rio de Janeiro, Record, 2005. Tem-se dedicado também à crônica, com larga atuação na imprensa. Publicou nesse gênero: Água do pote, Florianópolis, Lunardelli / UFSC, 1982; Sobre sete viventes, Florianópolis, Sanfona, 1985; Beco da lamparina, Florianópolis, Lunardelli / Diário Catarinense, 1987; Sofá na rua, Florianópolis, ACES, 1988; Tiroteio depois do filme, Florianópolis, Lunardelli / Diário Catarinense, 1989; Senhora do meu Desterro, Florianópolis, Fundação Franklin Cascaes / Lunardelli, 1991, Trololó para flauta e cavaquinho (em parceria com Silveira de Souza), Florianópolis, Garapuvu, 1999; Uns papéis que voam, São Paulo, FTD, 2003; Duas violas arteiras (em parceria com Sérgio da Costa Ramos), Florianópolis, Bernúncia / Academia Catarinense de Letras, 2008; Sopé (com desenhos de Tércio da Gama), Florianópolis, Editora Unisul, 2009; Batuque bem temperado (em parceria com Jair Francisco Hamms), Florianópolis, Insular / Academia Catarinense de Letras, 2009. Na área da literatura infanto-juvenil, publicou O tesouro da Serra do Bem-bem, São Paulo, Saraiva, 2002. Traduziu O aleph e História universal da infâmia, de Jorge Luis Borges.
É intensa a atividade do escritor nas escolas - do nível fundamental à universidade - em decorrência da adoção e estudo de seus livros.
FJC mora em Santo Antônio de Lisboa, interior da Ilha de Santa Catarina (Florianópolis). (E-mail: fjcardozo@terra.com.br)

PARA LEMBRAR

Perdem o acento as paroxítonas com I e U tônicos depois de ditongo. São casos raros. Antes: feiúra, feiúme, baiúca, bocaiúva, reiúno. Agora: feiura, feiume baiuca, bocaiuva, reiuno.

POEMAS A FLOR DA PELE
O lançamento oficial da coletânea “Poemas a flor da pele” deste ano está previsto para a noite do dia sete de outubro, dentro da programação do XVIII Congresso Brasileiro de Poesia que acontecerá de 25 a 30 de outubro em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.
Vários escritores de todo o Brasil, estão distribuindo as imagens promocionais de “POEMAS A FLOR DA PELE” em suas páginas. No Facebook Soninha Porto abriu um grupo especial para a promoção, o compartilhamento e a troca de experiências de todos os poetas participantes de livro e quem mais desejar. Queremos ver todos e cada um dos integrantes do grupo ampliando esse trabalho para que ecoe por todos os cantos do mundo esse movimento poético já consagrado.
Além do Congresso em Bento Gonçalves, dois outros lançamentos já confirmados:
- dia 22 de outubro, 19:30, na Livraria Cultura, Rua Tulio de Rose, 80, Passo da Areia, Porto Alegre/RS;
- dia 4 de novembro, 14 h, na 56ª feira do Livro, Memorial do Rio Grande do Sul, Centro Histórico de Porto Alegre/RS.


PONTO DO POETA

As águas claras
Refletem teu rosto,
Espelho da vida.
Teu rosto, meu rosto,
identificam-se
confundem-se.
Filha do corpo
da carne, do rosto;
filha da vida.
As águas refletem
teu claro rosto;
que se confunde
com meu rosto moreno.
As águas dos olhos
confundem teu rosto,
confundem meu rosto
com o rosto da(f)ilha,
com o rosto da vida.

( Este poema, intitulado Chrischelle, deu nome ao livro que lancei pela Editora Lunardelli em 1979. Trata-se de uma junção dos nomes de minhas filhas, CHRIStiane e MiCHELLE, para mim um belíssimo neologismo. A capa da primeira edição, inclusive, traz o desenho de duas meninas correndo de mãos dadas. Nesta 14 edição/postagem da Confraria da leitura-pn, quero homenagear minha sobrinha, a filha da Idione e do meu grande amigo Aurino José do Espírito Santo – o Nonô. Eles gostaram tanto que a batizaram como Chrischelle, o nome que dei ao meu segundo livro de poemas. Ela casa no próximo dia 2 de outubro. Parabéns e felicidades, menina!)
MEU BLOG: http://confrariadaleitura-pn.blogspot.com

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